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Conhecendo melhor os artistas do Calçadão

por Jéssica Vitorino

 

Na quinta-feira (16/10/14) o Jordan contou para o grupo que conheceu Miguel, o mesmo artista mexicano que eu já havia encontrado na Halfel, e que marcou de entrevistá-lo no dia seguinte. A princípio eu não poderia ir nesta visita e primeira gravação, mas fiquei tão empolgada com a ideia de registrar o depoimento de Miguel que acabei atrasando um pouco meu outro compromisso.

 

Na sexta-feira cheguei então ao Parque Halfeld por volta das 18:10 e o restante do grupo ainda não estava por lá. Decidi esperar até as 18:30 e aproveitar o tempo para resolver umas coisas pendentes. Os minutos passaram rápidos e quando voltei ao ponto de encontro ninguém tinha chegado ainda. Mandei mensagem para o Jordan confirmando a gravação e ele disse que já estava chegando, Igor e Vaninha deviam estar presos no transito. Sentei em um banco do PH e fiquei observando o movimento. A fila da pipoca só crescia e pessoas chegavam para esperar outro alguém por ali. O relógio do PH, o famoso “Pirulito” é realmente um ponto de encontro forte da cidade. O pessoal chegou.

Estávamos descendo a rua em direção ao ponto que Miguel estava com sua arte (na parte baixa, próximo ao banco Itaú) quando no meio do caminho, em frente à loja Marisa, avistamos uma multidão. Paramos para ver do que se tratava e vimos que era um homem, moreno, de aproximadamente uns 35 anos, fazendo a mesma coisa que Miguel faz: quadros com spray, jornal, uma espátula e fogo para secar mais rápido a imagem. Ficamos pouco tempo por ali e voltamos a seguir nosso caminho até Miguel.

 

Na rua, pessoas para todos os lados, subindo, descendo, saindo e entrando nas galerias. Vendedores de raquete “mata pernilongo” e alguns camelôs. Na altura do Palace há outro pipoqueiro, e do outro lado da rua, perto da Academia de Dança, há um carrinho de churros e um de churrasquinho. Logo vimos outra rodinha de pessoas.

 

Dessa vez, o gordinho simpático com quem eu conversei semanas atrás estava trabalhando. Com um sorriso no rosto, a mão ágil pegava uma lata de spray, enquanto a outra puxava um pedaço de jornal rasgado para fazer um traço único. Figuras sem formas começavam a aparecer. Minutos depois uma paisagem de um universo secreto estava diante dos olhos atentos das pessoas ao redor, e do meu. Aplausos.

 

O Jordan se aproximou e se apresentou novamente, reexplicou sobre a gravação. Miguel disse que para a gente filmar, teríamos que comprar um quadro, pois essa é sua forma de ganhar a vida e comprar os materiais para trabalho. Enquanto discutíamos se íamos comprar um quadro para ter as imagens, ou se ficaríamos apenas com o áudio da entrevista, Miguel começou a fazer outra imagem. A roda a sua volta se mantinha. Pessoas saiam e logo outras ocupavam o espaço, não havia buracos na roda. Todos queriam ver o que estava acontecendo e ficavam admirados com o resultado.

 

O Jordan decidiu comprar o quadro para guardar de recordação e Miguel autorizou a gravação do vídeo. Enquanto Jordan fazia as perguntas, o Igor estava batendo algumas fotos e fazendo imagens da entrevista. Vaninha e eu estávamos por perto, observando o movimento. No tempo em que Miguel e Jordan conversavam, a mulher de Miguel vendia os quadros. Eram muitos e a compradora ficou em dúvida: cada um tinha uma beleza ímpar e era realmente difícil escolher uma só paisagem. A filhinha de Miguel estava sentada na porta de uma loja tomando um suco.

 

Conversei um pouco com algumas pessoas que paravam para olhar o artista e sua arte. Todas achavam lindos os quadros e diziam que nunca tinham visto nada ser feito da forma que ele faz. Quando a entrevista acabou, Miguel foi fazer nosso quadro. Igor, que estava com a câmera, fez um plano geral e Jordan fez umas imagens pelo celular. Nesse tempo um senhor começou a me contar que, uma vez, conheceu um artista de rua em uma escadaria do Rio de Janeiro e comprou seu quadrinho porque gostou. Anos depois esse artista foi assassinado e seus quadros, que antes eram banais, passaram a valer muito e o que ele tem em casa hoje pode ser vendido por no mínimo quinhentos reais.

 

O quadro ficou pronto. Incrível. Batemos algumas fotos para registro e recordação e agradecemos Miguel e sua esposa pela disponibilidade de falar com a gente. Fomos conversar com Christian, o artesão que fica perto do Cine Theatro Central. Enquanto subíamos o Calçadão, Vaninha observou um grupo de surdos/mudos conversando na porta do Palace e me mostrou. Achei curioso. Passamos novamente pelo outro pintor com spray e a rodinha de pessoas ao seu redor estava lá.

 

Jordan novamente tomou a frente para entrevistar Christian, Igor continuou com a câmera fotografando e registrando imagens da entrevista. Vaninha e eu ficamos de longe observando a rua. O único barzinho noturno que tem no Calçadão estava cheio. A moça que vende doces ainda estava naquela região. As lojas começavam a abaixar suas portas. Devia ser mais ou menos 19:30.

 

Vaninha foi olhar como estava o movimento no Cine Theatro Central, pois naquele dia teria show da Sandra Portela. Descobriu que o show seria apenas 21:30, por isso ainda não havia pessoas por ali esperando por ele. Por algum motivo que não sei qual, olhei para cima e comecei a reparar nos prédios. Não percebemos, mas por ali há prédios residenciais. Comentei com Vaninha sobre uma única sacada bagunçada, que parecia mais uma espécie de depósito e ficamos falando sobre aquelas construções. Tivemos a ideia de acrescentar nas nossas fontes de pesquisa moradores daquela região da Halfeld, principalmente moradores mais velhos, para falar como é morar “no coração de Juiz de Fora” e saber sobre as mudanças que a rua já sofreu.

 

A entrevista acabou e Jordan comprou um filtro dos sonhos de Christian. Conversamos um pouco sobre o material que recolhemos e combinamos de levá-los na aula de terça-feira. Não deixamos marcada a próxima ida a rua, nem possíveis fontes, mas combinamos buscar observar movimentações diferentes sempre que passarmos por ali. Subi a Halfeld na companhia da Vaninha até a esquina com a Arpel. Nesse trajeto reparei nos hippies que todas as noites estão sentados em frente ao Bando do Brasil, em um senhor que vende plantas e nas senhoras artesãs que vendem bijuterias, tricôs e outras coisinhas, em suas barraquinhas. Segui meu caminho e Vaninha o seu. Fui para o meu outro compromisso pensando nas minhas economias e na possibilidade de comprar um quadro do Miguel.

 

 

tarde de sábado

por Jéssica Vitorino

 

 

Sábado, 18 de outubro de 2014,  passei pela rua Halfeld duas vezes.

 

A primeira por volta de 14:30, passei apenas da altura do Central até a Arpel. O sol estava quente e eu passei com um pouco de pressa, sem prestar muita atenção. Notei apenas que os barzinhos do meio do Calçadão estavam cheios. As pessoas tomavam chopps e conversavam. A rua estava cheia, típico de sábado à tarde. Os camelôs estavam começando a ser montados.

 

A segunda vez era por volta de 17:20. Fui da Arpel até o Palace, com um pouco mais de calma. Nesse tempo voltei a pensar se compraria ou não um quadro de Miguel. Os camelôs já estavam em seus devidos lugares. Tive a impressão de que perto do BB havia mais hippies vendendo suas artes do que de costume. Eram muitos e formavam uma fileira, com panos estendidos no chão, cobertos por cordões de pedras, pulseiras e brincos de pena, entre outros adereços. Os barzinhos ainda estavam abertos, mas não tão cheios quanto antes. Christian estava lá fazendo mais um filtro dos sonhos. A moça do doce. O outro pintor de spray também. Parei um pouco e o observei. Seus quadros também são bonitos, mas como Vaninha tinha observado no dia anterior, não possuem o brilho que os de Miguel possuem. Pensei em puxar um assunto e perguntar de sobre o trabalho dele. Ele me olhou rapidamente e logo voltou para o quadro. Desisti de perguntar. Fui embora. Ambulantes vendiam tênis, bonés, camisas de time e raquetes “mata pernilongo”. Perto do Palace, camelôs, vendedor de caixinhas, o pipoqueiro, o carrinho de churros e mais pra baixo, Miguel. Observei a rodinha ao seu redor de longe. Vi o fogo em cima da mesinha e concluí: mais um quadro sendo finalizado.

 

O cansaço falou mais alto e decidi ir para casa sem o quadro. Apenas com a imagem da pintura feita com spray, jornal e fogo (e o dom do artista) gravada na mente. Prometi pra mim mesma que, se algum dia na vida, eu voltar a ver Miguel pela cidade ou encontra-lo em algum lugar do mundo durante alguma viagem que sonho fazer, não vou pensar duas vezes e comprar uma obra.

 

 

dois momentos de um mesmo dia

por Jéssica Vitorino

 

Sexta-feira, 26 de setembro de 2014

 

Cheguei ao Parque Halfeld por volta das 18h15. Pensei que o Jordan já estaria no local em que combinamos, perto do relógio, ponto de encontro mais famoso da cidade. Ele não estava. O Igor havia me avisado que chegaria por volta das 18h30. Decidi observar o movimento enquanto esperava. Pensei em comprar uma pipoca pra distrair a fome, mas o pipoqueiro estava cheio. Percebi que havia um casal de artesãos e fiquei observando sua arte, entre cordões de pedras e brincos de pena, uma latinha de cerveja acompanhava a mão ágil do moço, que dava nós e prendia com firmeza as peças. A moça que o acompanhava no papo apenas observava sua agilidade. O tempo não passava.

 

Pensei que o Jordan poderia ter ido observar a parte baixa da rua. Atravessei e fui até a esquina da Arpel. Algumas barraquinhas estavam sendo montadas entre o mar de gente. Reparei que homens vestidos com saia e salto alto, uma peruca e rosto pintado desfilavam de um lado para o outro abordando algumas pessoas. Um deles veio até mim. Sem se apresentar, perguntou se eu poderia ajuda-lo com algumas moedas. O interroguei, perguntando o que ele faria com o dinheiro. Ele me contou que estava buscando arrecadar dinheiro para sua companhia de teatro. Disse que não poderia ajuda-lo com as moedas, mas que ele poderia me ajudar. Ele ficou surpreso. Expliquei que estava esperando meu grupo para um trabalho no qual deveríamos buscar ações culturais na rua mais movimentada da cidade e nada melhor do que um grupo de teatro. Foi então que ele me disse que seu grupo não era da cidade, e sim do Rio de Janeiro, e que só estavam pedindo contribuições naquela rua, pois lá passam muitas pessoas. O papo não fluiu. Decidi voltar para o Relógio. Procurei um banco perto da banca de jornal, sem sucesso. Eu já estava impaciente, achando que levei um bolo do resto do grupo, até que vi o Igor atravessar a Av. Rio Branco. Ele passou por mim, sem me ver, entre as diversas pessoas que também esperavam por alguém, ou para comprar pipoca, ou para atravessar a rua.

 

Fui até ele. Nos questionamos sobre a ausência do Jordan, pois o mesmo havia avisado que sairia da aula de guitarra às 17h e ficaria nos esperando por ali. Ligamos para ele, que pensou que nós não iriamos e já estava indo embora, mas se prontificou a voltar a nosso encontro. Ficamos o esperando perto do casal de artesãos.

 

Menos de 5 minutos se passaram e o Jordan apareceu, carregando as compras do mês. Me ofereci para ajudar a levar as sacolas, mas não aceitaram a ajuda. Dividiram entre eles. E então, decidimos descer a Rua Halfeld até o final para ter um panorama das coisas que estavam acontecendo naquele horário. As 19h se aproximavam. Passamos por camelôs, carrinhos de doces, senhoras artesãs, uma hippie que se parecia com a Luciana Genro, bares, lojas e muitas pessoas que subiam e desciam em direção a seus respectivos ponto de ônibus, casas, trabalho ou faculdade. Fomos abordados por outro integrante daquele grupo de teatro que estava na rua buscando fundos para uma futura peça ou documentário. Dessa vez, o Jordan tentou engajar um assunto, mas o papo, novamente, não fluiu. Após passar pela altura do Cine Theatro Central, uma movimentação sonora diferente começou a invadir nossa conversa.

 

Um palco e muitas bandeiras. Nos olhamos e decidimos não atravessar aquela multidão, e então paramos para descobrir do que se tratava e não foi difícil: um comício. Um comício da candidata a presidência Marina Silva e do candidato a governador Tarcísio Delgado. Paramos para assistir: queríamos ver a Marina. Um homem de meia idade se aproximou de nós e entregou um papel. Pensei que se tratava de um pedido de dinheiro e comecei a ler o papel. Os meninos também. Eu já estava rindo quando o Jordan começou a rir e dizer “muito bom, muito bom”. O Igor estava sério ainda. Depois entendemos que os dizeres do papel dele era diferente do nosso. O papel que recebemos questionava uma fala da candidata que estava discursando. Achamos engraçado e louco um cara distribuir um papel contra a candidata no comício da própria e começamos a fazer suposições a respeito daquela figura curiosa. Ele estava vestido com uma camisa social vermelha, calça branca e all star vermelho. “É do PT”, pensei na mesma hora. Ficamos olhando a figura, conversando e discutindo o que leva uma pessoa a fazer aquilo, até que o mesmo senhor se aproximou outra vez. Distribuiu mais alguns papeis para pessoas que passavam a nossa volta e gritou “Bem vindo, Aécio!”.

 

Nossa curiosidade a respeito da figura aumentou. O Jordan decidiu então puxar assunto com ele e saber o que fazia ali, se estava a trabalho ou se era apenas mais um louco por politica. Quando conseguimos puxar assunto, percebi que o senhor não estava em seu estado normal, mas até hoje tenho duvidas se era por bebida ou se ele realmente possui algum distúrbio.  Ele falou sobre a política no país, sobre os candidatos e partidos e, claro, sobre Marina Silva. Contou que tem alguns planos caso ganhe na mega sena, entre esses planos está destruir o Projac. Não conseguimos descobrir a qual partido o homem pertence, se é que pertence a algum.

 

Depois desse tempo observando o comício e as pessoas ao redor, decidimos subir o Calçadão. Resolvemos conversar com algum dos vendedores e optamos por falar com um daqueles que sempre vemos por ali. Ficamos em duvida entre a moça do doce e um artesão, ambos estão sempre na altura da Lojas Americanas. O artesão estava lanchando e a moça do doce conversando com um suposto paquera. Optamos por atrapalhar o lanche do artesão. Atrás de uma barraquinha enfeitada com filtro dos sonhos, Marcos ganha sua vida e vê as mudanças cotidianas da Rua Halfeld. Conversamos um pouco com ele, que nos contou estar vendendo sua arte ali, entre idas e vindas, há 10 anos. Marcos nos disse que entre todas as mudanças pelas quais a Rua passou, a troca dos postes de iluminação foi a que menos gostou. Viu lojas serem inauguradas e outras fechando as portas. Contou que pessoas de todos os tipos passam pela Halfeld a todo o momento. Quando perguntamos sobre atrações referentes à cultura, ele citou apenas o Cine Theatro Central. Disse também que os artistas de rua (como os estátuas vivas, músicos, dançarinos etc) chamam a atenção apenas de quem está passando no momento.

 

Agradecemos e combinamos de voltar outro dia para conversar com mais calma.

 

Continuamos subindo a rua e, para nossa surpresa, poucos passos acima (na altura do BB) estava acontecendo uma roda de capoeira. Paramos para assistir. Pude perceber o que Marcos acabara de comentar -“os artistas de rua chamam atenção de quem está passando”. Em poucos minutos havia uma quantidade razoável de pessoas em volta da roda, curiosas e atentas ao que estava acontecendo. Eu mesma só parei para ver porque estava passando por ali naquele momento, pois se alguém me dissesse que ia ter uma roda de capoeira no Calçadão sexta-feira, às 20h, eu não iria assistir. Para não atrapalhar a roda dos capoeiristas, pegamos o Facebook de um dos alunos e ficamos de entrar em contato para saber mais sobre esse tipo de apresentação em espaços públicos e o porquê da Rua Halfeld ter sido escolhida.

 

Chegamos novamente na esquina da Arpel. Discutimos um pouco sobre tudo de tínhamos visto e cada um seguiu seu caminho.

 

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Por volta das 21h30, tive a oportunidade de passar novamente pela Halfeld e ver uma rua bem diferente da que existe às seis da tarde.

 

Alguns vendedores já se preparavam para encerrar suas atividades, recolhendo aos pouco suas mercadorias. Quase não havia pessoas passando por ali. Alguns hippies se mantinham no mesmo lugar de antes. Eu estava acompanhada de uma amiga e paramos no pipoqueiro do Palace. Por ali, além do pipoqueiro, havia um senhor vendendo cachorro-quente e um carrinho de churros.  

 

Decidi acompanhar minha amiga até o ponto de ônibus e aproveitar para ver a parte baixa do Calçadão, por onde quase nunca passo. Dessa parte da rua, a essa hora, me chamou a atenção um homem baixinho e gordinho, sentado na porta de uma loja, com as mãos sujas e alguns quadros encostados na porta da loja. Olhei de longe e o encarei por uns segundos. Ele sorriu pra mim, simpático. Decidi ir conversar com ele. Cheguei observando seus quadros, diferentes e bonitos. Ao cumprimenta-lo pude perceber que ele não era da cidade, nem do país. Perguntei se ele estava sempre por ali naquele horário, e ele me disse que estaria durante aquela semana. Mas que logo iria viajar para a Turquia. Estava de passagem na cidade para visitar sua filha. Ele se chama Miguel, é mexicano e formado em artes. Me apresentei e contei sobre o trabalho. Miguel disse que teria o maior prazer em me ajudar. Falou que já esteve na cidade outras vezes. Para ele, fazer e vender arte na rua ainda é complicado, ainda existe muito preconceito e burocracia. Falou também sobre seus quadros e disse que no dia poderia até produzir algum e nos vender por um precinho camarada. Ele usa uma técnica com spray que eu não conhecia e achei incrível. Conversamos um pouco mais sobre artes, profissões e viagens e logo tive que me despedir, pois já estava ficando tarde.

 

Deixei minha amiga no ponto de ônibus e segui em direção ao meu, pensando na conversa com Miguel. Na vida nômade que ele leva e na quantidade de coisas que já deve ter visto nesse mundo, na forma com que as pessoas e culturas já interferiram e se infiltraram em sua vida. Queria ter a oportunidade de conhecer mais sobre sua história.

 

Poucos minutos foram necessários para eu colocar em minha cabeça que aquele  mexicano nômade simpático daria um ótimo personagem para qualquer tipo de trabalho relacionado à cultura e artes nas ruas.

 

 

Vida Cultural no Calçadão

Igor Visentin, Jéssica Vitorino, Jordan Pereira e Vaninha Black

Faculdade de Jornalismo - UFJF

 

 

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